ESTG - Mestrado em Negócios Internacionais
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- Why some firms succeed in exporting while others do not? The impact of resources and capabilities on firms' export performancePublication . Simões, Luís Carlos GanhãoWhy do some firms succeed in exporting while others do not? Export activities are a crucial area of international business but the drivers of superior export performance are not yet well understood. In this study, employing a sample of 52 Portuguese firms, we examine what are the distinctive resources and capabilities associated to superior export performance through the establishment of sustainable competitive advantages. Resource-based view supports the development of explicit hypothesis. Different combinations of export-related resources and capabilities are identified as source of cost, product and service-type advantages and how do these advantages impact economic, strategic and relational dimensions of export performance. The findings of this study have important implications for theory, managers and policymakers. Limitations of the study are considered, and future research directions are identified.
- Internacionalização das instituições de ensino superior em Portugal: proposta de metodologia para a construção de indicador do grau de internacionalizaçãoPublication . Veiga, RitaA internacionalização tem uma importância crescente para o ensino superior. Devido à globalização as instituições de ensino superior (IES) estão a actuar num ambiente crescentemente competitivo. Sinal disso mesmo é o aparecimento dos rankings referentes às IES e às suas várias dimensões de actuação. Ainda assim, por norma os estudos que têm em conta a internacionalização do ensino superior são fundamentalmente qualitativos, não abordando aspectos quantitativos. Neste trabalho o objectivo é observar o grau de internacionalização de cada instituição de ensino superior público portuguesa e ordená-las segundo esse grau, ou seja, elaborando o seu ranking, fazendo deste um estudo quantitativo. O grau de internacionalização é estabelecido a partir de três áreas previamente seleccionadas da revisão de literatura: ensino/aprendizagem, cooperação e investigação. Para obtenção dos dados foi realizado um inquérito a 29 instituições de ensino superior público portuguesas, tendo sido obtidas 9 respostas válidas. Verificámos que a metodologia aplicada dá resultados, sendo possível obter uma ordenação comparativa do grau de internacionalização. Reconhecemos, porém, que uma das fortes limitações deste estudo foi a reduzida taxa de resposta por parte das instituições. Complementarmente, e partindo dos resultados obtidos para o indicador de grau de internacionalização, testámos algumas hipóteses de relação com outras variáveis, nomeadamente: 1) relacionando a importância atribuída a cada área de internacionalização com a respectiva colocação nesse ranking; 2) relacionando a antiguidade (variável proxy da reputação) com a posição no ranking e 3) aferindo se um maior número de protocolos internacionais resulta num maior número de alunos em mobilidade. Verificou-se apenas numa das dimensões (mobilidade de estudantes) que as IES que atribuem mais importância são as que têm valores baixos nessa área; não se confirmou estatisticamente a relação entre a antiguidade das IES e a sua posição no ranking; por fim, comprovou-se que um maior número de protocolos se traduz num maior número de estudantes em mobilidade. Este estudo foi um contributo para o estudo da internacionalização do ensino superior tendo em conta uma abordagem quantitativa.
- Como a corrupção influencia os influxos de investimento directo estrangeiro: efeito da corrupção no país receptor e investidorPublication . Carreira, HélderAo longo dos últimos anos têm surgido vários estudos destinados a mostrar a relação existente entre a corrupção e a capacidade de atracção de investimento directo estrangeiro (IDE). A maioria dos estudos existentes tem revelado uma relação negativa entre a corrupção e os influxos de IDE. Contudo, um número reduzido de estudos tem posto em causa esta relação. Uma explicação avançada é que a corrupção pode actuar como um “lubrificante” não influenciando negativamente os níveis de influxos de IDE. O objectivo deste estudo, conceptualmente suportado na teoria institucional, é reexaminar empiricamente a relação entre o nível de corrupção no país receptor e os influxos de IDE, fazendo duas análises adicionais: a distinção entre os efeitos de corrupção arbitrária e de corrupção generalizada, e o input do nível de corrupção do país emissor nos fluxos de IDE realizados. O estudo empírico contempla os influxos de IDE em 49 países e conclui que o nível de corrupção e a corrupção generalizada no país receptor reduzem os influxos de IDE. Conclui ainda que o nível de corrupção dos países emissores é um factor determinante para a análise da relação entre a corrupção e os influxos de IDE.
- Investimento direto estrangeiro e qualidade institucional : o papel da migração nesta relaçãoPublication . Oliveira, Raquel; Sargento, Ana Lúcia MartoAo longo do tempo têm aparecido muitos estudos sobre os principais determinantes do Investimento Direto Estrangeiro (IDE), e os mesmos têm demonstrado que a Qualidade Institucional e a Migração são fortes determinantes dos fluxos de IDE. O principal objetivo deste trabalho é estudar a relação existente entre a qualidade institucional e os fluxos de entrada do IDE, com a introdução da Migração como variável mediadora, sobre 20 países da OCDE e utilizando os Governance Indicators como medida da qualidade institucional. A análise do estudo foi efetuada aplicando o método de regressão linear de efeitos fixos, o qual foi aplicado a 18 modelos intermédios baseados em equações: a variável institucional foi medida através dos 6 Governance Indicators, sendo que cada indicador foi introduzido individualmente numa equação. Adicionalmente, a migração do país de origem para o país de destino e a migração do país de destino para o país de origem foram introduzidas individualmente como variáveis nas equações formuladas para cada indicador. Os resultados sugerem que a qualidade institucional é positivamente significativa para o IDE. Adicionalmente, a migração apresenta-se como um determinante significativo dos fluxos de IDE, sendo que, mais especificamente, a migração que segue do país de origem para o país de destino dos fluxos de IDE diminuiu a magnitude do relacionamento entre a qualidade institucional e o IDE. Conclui-se que a qualidade institucional é crucial para atrair investidores estrangeiros e que a migração, para além de também ser fortemente determinante para o IDE, produz impactos sobre a decisão de investir num país estrangeiro, facilitando este processo.
- A cultura como um fator de atração de investimento direto estrangeiro : uma aplicação do Projeto GLOBEPublication . Caseiro, Anabela Fernandes; Rodrigues, Susana Cristina Serrano FernandesEsta dissertação apresenta uma nova perspetiva sobre a influência da cultura na entrada de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), encarando-a como um potencial fator de atração. Tendo por base a moldura teórica do Projeto GLOBE- Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness (House et al., 2004), testamos as nove dimensões culturais em termos de práticas, no sentido de avaliar o impacto que a cultura exerce na atração de IDE. Desta forma, analisamos o fenómeno para além das dimensões culturais de Hofstede (1980), modelo pioneiro no estudo do impatco de dimensões culturais nos negócios internacionais, usado na esmagadora maioria dos estudos relevantes ao tema, centrados nos valores culturais. Por forma a captar a importância das práticas culturais evidenciadas pelo GLOBE, agregamos as nove dimensões culturais em três variáveis com características comuns, as quais nomeámos: concretização, orientação para o próximo e desigualdade social. Este agrupamento foi confirmado pela análise fatorial de componentes principais. Criámos assim, um modelo conceptual, que, controlando fatores económicos através do logaritmo do PIB (Produto Interno Bruto), estabelece relações entre cada uma das novas variáveis e a atração de IDE. Os resultados obtidos numa amostra de 56 países para um período de 2008 a 2011 revelam que as empresas multinacionais (EMN’s) irão optar por investir em países com índices de práticas mais elevados de concretização e mais baixos de orientação para o próximo e de desigualdade social. Apresentamos, desta forma, conclusões inovadoras resultantes do agrupamento de variáveis, e pioneiras quanto a algumas dimensões culturais nunca anteriormente estudadas.
- Estudo bibliométrico sobre cultura na investigação em Negócios Internacionais: Evolução e base intelectual do temaPublication . Pinto, Cláudia Sofia Frias; Marques, Tânia de Matos Gomes; Serra, Fernando António RibeiroAs culturas nacionais e as diferenças entre culturas são uma componente crucial do contexto, na investigação em negócios internacionais (NI). Desde a origem da disciplina que as questões culturais surgem nos estudos em NI, ainda que com maior ênfase a partir de 1980. Se a investigação parece ter tido uma evolução substancial ao longo das últimas 3 décadas, manifesta inclusive no surgimento de novas conceptualizações e novos modelos e taxonomias culturais como a de Hofstede (1980), Hall (1976), Trompenaars (1994) e o Projeto GLOBE (House et al., 2004), para nomear apenas algumas, é menos evidente a forma como a investigação tem incorporado estes progressos. Assim, nesta dissertação realizamos um estudo bibliométrico e bibliográfico dos artigos publicados nas seis principais revistas académicas de Negócios Internacionais – , , , , e – para analisar como a “cultura” (e apenas cultura nacional, com exclusão de cultura organizacional) tem sido usada na investigação em NI. Os resultados permitem identificar padrões interessantes de conexões entre obras e autores, que são agrupados em clusters de investigação fundamentais. Se é saliente que o trabalho de Hofstede (1980) é o mais citado – e um dos trabalhos mais citados nos estudos de Gestão – também o conceito de distância cultural, primeiro proposto por Kogut e Singh (1988), ganhou grande prominência na investigação em NI. Os resultados também apontam para um número de linhas possíveis de futura investigação para melhorar a nossa compreensão de como as empresas podem lidar com a maior complexidade ambiental que é imposta por diferenças nas culturas nacionais nos países onde operam.
- O impacto das capacidades dinâmicas na inovação: uma comparação entre empresas vinícolas da Região do Alentejo e da Região de Provence.Publication . Fonseca, Tânia Domingos; Ferreira, Vítor Hugo Santos; Lisboa, Ana Catarina CadimaO aumento do dinamismo dos mercados exige às empresas uma elevada capacidade de adaptação à mudança com vista a manter sua competitividade. As capacidades dinâmicas e a inovação surgem como potenciais soluções para a sobrevivência nestes mercados. A literatura defende que a relação entre estes dois constructos é positiva. No entanto a investigação empírica nesta área específica da estratégia empresarial ainda é escassa. O principal objetivo deste estudo é a avaliação da relação entre a detenção de capacidades dinâmicas e o grau de inovação da empresa. O estudo é baseado em dados empíricos recolhidos em empresas da indústria vinícola da Região do Alentejo e da Região de Provence, obtidos através de um questionário enviado às empresas. Os resultados determinam que uma das dimensões de capacidades dinâmicas se destaca pela sua associação positiva e estatisticamente significativa a elevados graus de inovação. No entanto, a maioria das restantes capacidades avaliadas, ainda que sem significância estatística, demonstram ser potenciais impulsionadoras da atividade inovadora. Em ambas as regiões existe necessidade de uma maior incorporação de capacidades dinâmicas na definição estratégica da empresa, de forma a suportar a inovação e a melhorar o desempenho geral na adaptação a mercados dinâmicos.
- Fatores Determinantes do Investimento Direto Português em Cabo VerdePublication . Oliveira, António de PinaComo consequência do fenómeno da globalização, deixaram de existir fronteiras entre os países, deixaram de haver empresas locais e passámos a ter empresas globais. Hoje em dia, cada vez mais as empresas recorrem a esta forma de internacionalização para a conquista de novos mercados e aproveitamento dos benefícios que o país estrangeiro oferece. O mercado transformou-se num espaço global e a competitividade já não se pode restringir ao mercado interno (Aguiar & Gulamhussen; 2009). Segundo Aguiar e Gulamhussen (2009), o Investimento Direto Estrangeiro é uma das formas adotadas para as empresas que querem internacionalizar as suas atividades. Pode criar tanto oportunidades como risco. Está ligado não só com o ambiente económico como social e político. A partir da década de 90, começaram a intensificar-se os investimentos portugueses em Cabo Verde e com o passar dos anos o país começou a receber mais investimentos. Neste sentido, o objetivo desta investigação é procurar perceber quais os fatores que determinam o investimento direto português em Cabo Verde. Para tal, com base num questionário foram recolhidos e analisados dados referentes às respostas das 41 empresas com investimentos ou participações nos negócios em Cabo Verde. Os resultados das regressões sugerem concluir que os fatores económicos e políticos são os principais determinantes do investimento direto português em Cabo Verde. De acordo com as nossas análises, os fatores culturais não foram significativos para explicar o investimento direto português comparativamente com os fatores económicos e políticos.
- O impacto de variáveis selecionadas do ambiente institucional dos países da África Subsaariana na capacidade de atração de investimento direto estrangeiroPublication . Ferreira, Justino Gomes; Ferreira, Manuel Aníbal Silva Portugal VasconcelosA literatura em Negócios Internacionais aponta que o ambiente institucional é um dos determinantes da capacidade de os países atraírem Investimento Direto Estrangeiro (IDE). Os países competem por IDE como forma de promover o upgrade da estrutura económica do país, a captura de novas tecnologias e a criação de emprego e riqueza. No entanto, a pesquisa tem sido mais fortemente voltada para entender contextos específicos como o norte-americano, europeu e mesmo de um conjunto de economias emergentes (como na América Latina e na Ásia) e em transição (em especial do Leste Europeu), sendo os países africanos menos estudados. Assim, conhecemos pouco sobre os países da África Subsaariana e em especial entendemos de forma bastante incipiente o ambiente institucional nestes países e a forma como influencia a sua capacidade de atração de IDE. Nesta dissertação procuramos cobrir parcialmente esta lacuna ao propor como questão de investigação a análise de um conjunto selecionado de fatores institucionais deste grupo de países e identificar como influenciam os influxos de IDE. Metodologicamente, analisamos o impacto de variáveis do ambiente institucional dos 48 países da África Subsaariana usando seis indicadores de governança que sustentam hipóteses testadas com um modelo Tobit. Os resultados mostram que o ambiente institucional tem um impacto positivo e significativo sobre o IDE nestes países, confirmando trabalhos anteriores em outros contextos geográficos, sendo a voz e responsabilização, o controlo da corrupção e a eficácia governamental, os indicadores com maior impacto na atração de fluxos de IDE. Assim, esta dissertação contribui para melhor compreendermos o ambiente institucional no continente africano e perspetivar formas de ultrapassar as ineficiências institucionais que prejudicam a atratividade destes países para os investidores estrangeiros.
- Internacionalização e performance : o efeito moderador da diversificação de produtosPublication . Beato, Tomé CordeiroO objetivo deste estudo é averiguar a relação entre internacionalização e performance e o papel moderador da diversificação de produtos. A análise integra duas teorias principais na investigação em negócios internacionais: a teoria dos custos de transação e a visão baseada em recursos. Primeiro, o foco incide na internacionalização, nos seus benefícios, custos e nos determinantes que influenciam o impacto sobre a performance. Depois, o foco diverge para as diferentes formas da relação entre internacionalização e performance defendidas pelos académicos e o efeito moderador da diversificação de produtos. A amostra é composta pelas 500 maiores empresas, segundo o valor de negócios de 2009, da indústria do vestuário de Portugal. Os resultados diferem consoante a categoria de performance utilizada: sustentam que o impacto da internacionalização é linear e positivo quando se usa uma medida de performance financeira e linear e negativo, quando aplicada uma medida de performance operacional.