Browsing by Author "Almeida, Rute Isabel Pedro"
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- Análise económico financeira em estabelecimentos termais portuguesesPublication . Almeida, Rute Isabel Pedro; Almeida, Anabela Clemente Elias; Gomes, Conceição Ilda da SilvaA relação do Homem com as águas termais é tão antiga quanto conturbada e sempre nos fascinou. O turismo de saúde e bem-estar, cujo conceito ao evoluir passou a contemplar o termalismo nas suas duas vertentes (clássico e de bem-estar), é, desde 2006, considerado como um produto estratégico pelo Turismo de Portugal, IP. Quisemos estudar a viabilidade económica de um grupo de estabelecimentos termais (Termas de Luso, Termas de Monfortinho, Termas de São Pedro do Sul e Termas de São Vicente) que foi selecionado com base num conjunto de características comuns, esperando que fossem dessa forma comparáveis. Procurávamos saber se as empresas: i) dispõem de meios financeiros adequados para responder às suas necessidades operacionais e às obrigações contraídas; ii) apresentam rendibilidade; iii) apresentam risco financeiro. Para tal, recorremos à técnica mais popular de análise financeira: o método dos rácios que, ao relacionar dados provenientes do balanço e da demonstração dos resultados das empresas, revela dados importantes acerca da sua situação económico-financeira. Os documentos financeiros foram descarregados da base de dados SABI e, no âmbito deste trabalho, foram analisados os anos de 2014 a 2019. Também quisemos comparar os dados das empresas em estudo com a média do setor, tendo obtido os quadros do setor da atividade económica 86905 – atividades termais, no website do Banco de Portugal. Todos os dados foram compilados num ficheiro de Excel para facilitar o tratamento e análise dos mesmos, onde também foram calculados os diversos rácios financeiros. Apesar das características comuns que elegeram as 4 empresas para o estudo, as suas características financeiras são bastante diferentes, a começar pela sua forma jurídica. Não se conseguiu estabelecer tendências de crescimento ou abrandamento superiores a 2 ou 3 anos consecutivos, exceto nos rácios de rendibilidade do setor e rotação do ativo do setor. De uma forma geral, a empresa que mais se aproxima da média do setor nos diversos rácios é as Termas de São Pedro do Sul. Consideramos que o setor pode ser interessante para os investidores, comprovado pela análise DuPont, que mostra que é o peso dos gastos de financiamento nos resultados que torna a rendibilidade das empresas negativa. Deixamos a título de sugestão para investigações futuras, a aplicação deste método de análise a outro conjunto de estabelecimentos termais que sejam reunidos sob outros critérios de seleção, por exemplo, número de frequência termal mais aproximados, o que poderá revelar algum fio condutor, se ele existir.
- Hospital Termal Rainha D. Leonor : que futuro?Publication . Almeida, Rute Isabel Pedro; Monteiro, Baltazar RicardoO Hospital Termal Rainha D. Leonor nas Caldas da Rainha é uma instituição de raiz benemérita com mais de cinco séculos de história e de importância fulcral para a cidade. Numa altura em que se debate publicamente o seu futuro, em virtude das várias alterações introduzidas pelo Ministério da Saúde na reorganização da rede hospitalar, nas quais consecutivamente se ignorou o futuro desta vetusta instituição, considerámos importante colaborar com propostas pertinentes para a decisão política, em torno desta questão de: que futuro para o Hospital Termal Rainha D. Leonor? Para tal, recorremos à técnica Delphi, tendo envolvido um painel de 25 peritos numa primeira ronda e em número decrescente nas duas rondas seguintes. Ao aplicarmos uma matriz de decisão, em duas rondas sucessivas, conseguimos um conjunto de propostas que podem ajudar nas decisões políticas sobre o tema. São as seguintes: o Hospital Termal deverá evoluir no sentido do turismo de saúde e bem-estar, investindo simultaneamente na utilização plena e competitiva da água termal em tratamentos de medicina física e de reabilitação, bem como na promoção do envelhecimento ativo. Mantendo o seu carácter social, o HTRDL deveria desenvolver sinergias com o SNS, mantendo o seu caráter de hospital público especializado e constituindo-se como mais uma oferta turística da Região – com arranjos urbanísticos compatíveis - e também como parceiro preferencial na formação de base e avançada de profissionais da área termal, de acordo com os padrões europeus.