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- Didática da Dança e Satisfação de Praticantes IdososPublication . Varregoso, Isabel; Barroso, MarisaIntrodução. O ensino da Dança para pessoas de idade avançada deve resultar na possibilidade de se ser único na sua corporalidade, expressão e relacionamento (Comprido & Varregoso, 2016). A Dança combina harmoniosamente atividade corporal e artística defendendo-se, para pessoas de idade avançada, uma didática estruturada especificamente com estratégias de expressividade, ludicidade, criatividade e socialização. Proporcionadora de exercitação, componente social, bemestar psicológico, qualidade de vida ativa e saúde (Varregoso, 2010; 2015). Objetivos. Verificar se uma didática específica da Dança influencia comportamentos de satisfação em pessoas idosas. Metodologia. Estudo experimental, descritivo, predominantemente quantitativo respeitando a confidencialidade dos sujeitos. Amostra por conveniência e criterial: 32 idosos (81% mulheres, 19% homens) (dos 64 aos 76 anos, média de idades de 67,2), reformados, maioritariamente casados ou viúvos, maioritariamente com o Ensino Básico, independentes, autónomos, aceitando integrar o estudo. Método de terreno, em ambiente natural, onde ocorreram aulas de dança uma vez por semana, 10 meses, usando procedimentos didáticos específicos (conceção e estratégia de aulas, clima, interações, feedback). Variáveis: opções metodológicas quanto aos parâmetros didáticos referidos, medidas em função do grau de satisfação dos idosos. Instrumento: Questionário de Satisfação com as Aulas, validado por Comprido (2013), aplicado por escrito no final da atividade, medindo os benefícios percecionados e o nível de satisfação com a atividade (‘Nada’, ‘Pouco’, ‘Satisfatoriamente’ ‘Muito’ ‘Satisfação elevada’). Tratamento percentual, pós-teste, com análise intragrupo em função das variáveis. Resultados e Discussão. Elevada satisfação: convívio (100%); exercícios (84.6%); dinâmica (84.6%); condição física (84.6%); relacionamento com o professor (82%); movimentar-se (76.9%); relacionamento (76.9%); divertimento (76.9%); atitudes do professor (73%). Muita satisfação: variedade (69.2%); fazer coisas novas (69.2%); Danças (69.2%); ambiente (61.5%); saúde (61.5%). Efeito positivo das aulas: alegria (84.6%); afetividade (84.6%); descontração (69.2%); confiança (69.2%); jovialidade (69.2%); felicidade (61.5%). Estudos similares mostraram níveis de satisfação idênticos evidenciando satisfação preferencial por fatores de clima (Comprido & Varregoso, 2016; Alves 2016), interação do técnico e convívio entre pares proporcionado pelas atividades escolhidas (Comprido, 2013; Varregoso, 2010; 2015) e metodologia das aulas (Comprido, 2013; Varregoso, Machado & Barroso, 2016; Varregoso, 2015). Conclusões. O nível de satisfação com as aulas foi ‘elevado’ na estrutura e condução da aula e perceção dos benefícios pessoais; e muito satisfeito quanto ao tipo de aulas e sua relação com a saúde e bem-estar psicológico. A didática intencional e especificamente estruturada, pareceu promover comportamentos de satisfação nos idosos envolvidos.
- Seniors Road Safety Enhancement through Perceptual-Motor Competences Training Program Impact upon the Performance on the Useful Field of Vision (UFOV)Publication . Matos, Rui; Varregoso, Isabel; Comprido, Ana; Coelho, Luís; Morouço, Pedro; Amaro, Nuno; Barroso, MarisaThe purpose of this study was to verify the efficacy of a PerceptualMotor Competences Training Program upon the performance on UFOV of an experimental active group of elderly drivers. Program tasks were conceived to force subjects to divide their attention for central and peripheral stimuli, using a visual strategy of gazing at an anchor-point and, from there, detect important clues on peripheral visual field. For this purpose, almost all tasks were performed on groups of two, being one responsible for testing the other and switching functions from time to time (for instance, dropping one of two juggling handkerchiefs hold apart, one in each tester hand, with the partner having to detect which was dropped and react as quick as possible, catching it before it felt to the floor). We found a significant improvement in the capacity of dividing attention for central and peripheral stimuli under a visual environment full of distractors (selective attention UFOV test) following the Program, as well as a significant reduction on the category of risk (component based upon the three UFOV subtests results), which evidence very clearly the benefits of this training program on the elderly experimental group and its potential to reduce their risk of being involved in car accidents, on their fault, due to perceptual reasons.
- Efeito de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com Dificuldades Intelectuais e DesenvolvimentaisPublication . Birsanu, Irina; Correia, Joana; Reis, Mónica; Flora, Sofia; Marcelino, Rita; Diz, Susana; Mourinha, Bruno; Silva, Cândida G.; Barroso, Marisa; Cruz, JoanaIntrodução e Objetivos: A principal causa de morte e de internamento em pessoas com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) é a patologia respiratória. O treino de tiro com zarabatana tem o potencial de melhorar a função respiratória de populações com/sem patologia através de uma atividade lúdica com significado, que envolve todo o ciclo respiratório. No entanto, o seu impacto na população com DID não é claro. Este estudo explorou os efeitos de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com DID. Material e Métodos: Foram recrutados 16 adultos com DID na Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social (OASIS) e distribuídos, de acordo com a disponibilidade para participar nas sessões, em 2 grupos: intervenção (tiro com zarabatana, GI, n=8) e controlo (usual care, GC, n=8). O programa de tiro com zarabatana foi realizado na OASIS 1 vez/semana durante 3 meses (início: 30-40 tiros a 4m do alvo; progressão: aumento da distância/n.º tiros). Foram avaliadas: 1) a função pulmonar, através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1%previsto), Capacidade Vital Forçada (FVC%previsto) e Pico de Fluxo Expiratório (PEF); 2) a força dos músculos respiratórios através das Pressões Inspiratória (PIM) e Expiratória (PEM) Máximas. Foram analisadas as diferenças: 1) entre GI e GC na baseline (M0) e aos 3 meses (M1) (teste t-student ou teste Mann-Whitney; α=0,05) e 2) entre os momentos de avaliação (M0-M1) em cada grupo (teste Wilcoxon; α=0,05). Resultados: 12 participantes concluíram o estudo, 7 no GI (33,0±14,4 anos; 5 mulheres) e 5 no GC (51,8±9,3 anos; 3 mulheres). Os grupos apresentaram uma diferença estatisticamente significativa em relação à idade (t-student, p=0.029), mas não em relação ao sexo. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em M0 (p>0.05). Não foram observadas diferenças significativas na função pulmonar e na força dos músculos respiratórios (p>0,05) em M1 entre o GI e o GC (FEV1-GI=62,3±14,6%previsto FEV1-GC=79,0±17,7%previsto; FVCGI=64,1±17,2%previsto FVCGC=70,8±19,4%previsto; PEFGI=146,3±36,0L/min PEFGC= 279,0±166,9L/min; PIMGI=28,0±22,3cmH2O PIMGC=33,6±13,1cmH2O; PEMGI= 38,4±25,9cmH2O PEMGC= 40,4±16,6cmH2O). Nenhum dos grupos apresentou diferenças entre M0 e M1 (p<0,05). Conclusões: O treino de tiro com zarabatana não parece produzir efeitos significativos na função respiratória em adultos com DID a curto prazo. No entanto, são necessários mais estudos com desenhos robustos para confirmar os resultados.
- Blow gun training enhances the ventilatory capacity in patients with Down syndrome: a pilot studyPublication . Barroso, Marisa; Salvador, Rogério; Barros, Ana; Soeiro, Raquel; Marcelino, Ana; Nogueira, Daniela; Morouço, PedroThere are over fifteen thousand people with Down syndrome in Portugal. The worst performance of their respiratory muscles aggravates the expiratory effort, leading to a diminished aerial flow.
- Conferência Internacional Investigação, Práticas e Contextos em EducaçãoPublication . Dias, Isabel Simões; Abreu, Maria Odília; Barroso, Marisa; Ribeiro, Tiago; Pinto, Hélia Gonçalves; Neves, Ana Margarida
- Processamento da informação e dislexia : estudo das diferenças do tempo de reacção, atenção e memória entre sujeitos disléxicos e não disléxicosPublication . Barroso, MarisaAs teorias do processamento da informação (PI) procuram respostas sobre o modo como o ser humano, processa a informação mentalmente (Cid, 2005). A grande preocupação centra-se na compreensão dos “fenómenos que se passam no interior da caixa negar” (Alves, 1995, pp.32 cit. Cid, 2005). Algures por todo o mundo cerca de 6 a 15%, da população (Nathan, 1979) tem dislexia. Apresentando dificuldades em aprender com problemas gerais de processamento da informação (Fonseca 1999). Nestes casos os fenómenos da “caixa negra” têm uma particular movimentação, e estas diferenças estão patentes 24horas por dia, 7 dias da semana, sendo uma dificuldade de aprendizagem para toda a vida (Frank & Livingston, 2004). Neste estudo verificamos as diferenças do processamento da informação através do tempo de reacção, atenção e memória entre sujeitos disléxicos (D) e não-disléxicos (ND). A amostra geral é constituída por 22 sujeitos de ambos os sexos, distinguida em dois grupos, o grupo de 10 D e 12 ND com idades compreendidas entre os 18 e 46 anos de idade (média ± desvio padrão de 25,40 ± 2,71). Os instrumentos de trabalho utilizados para tal propósito, foram os seguintes: o teste de barragem de Toulouse-Piéron (atenção Concentrada); O teste de memória visual Menvis-A (MV2); diversas provas de tempo de reacção (simples e de escolha) e o teste do quadro de Schultz (atenção distribuída). Os principais resultados obtidos indicam que o grupo de D são mais lentos no processamento da informação que o grupo de ND. Os resultados apontam que a atenção concentrada é semelhante entre os grupos, mas quanto à atenção distribuição o grupo de ND tem muito melhor performance que o grupo de D. Relativamente ao armazenam a informação visual a curto prazo o desempenho é semelhante para ambos os grupos. No entanto os ND reagem mais rápido aos estímulos que aparecem que os D, o que se reflecte na tomada de decisão, quando aumentam os estímulos que lhe são apresentados os D demoram mais tempo na tomada de decisão que os ND.