Guerra, Jaime Manuel Afonso RamosEguiguren, Max Alfredo Torres2021-03-262021-03-262021-01-18http://hdl.handle.net/10400.8/5541A cidade de Quito, capital do Equador, declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO siglas em Inglês) como o Primeiro Património Cultural da Humanidade em 1978, abriga um grande número de pequenas e médias empresas, que dado o contexto económico procuram a competitividade na sua gestão, que é erradamente considerada como vindo principalmente de fatores externos. Outro erro bastante recorrente é deixar o controlo interno como uma ferramenta não essencial, não definindo um sistema de gestão, nem objetivos ou planos, ou tendo-os, apenas, empiricamente; resolver estudos à medida que surgem, investir sem planeamento, criar departamentos à medida que vão surgindo as necessidades, entre outras coisas. Porém, o desenvolvimento de um sistema de controlo interno adequado permite otimizar o uso de recursos de qualidade para uma gestão financeira e administrativa adequada, contribuindo para a melhoria da competitividade empresarial. O objetivo da pesquisa foi determinar o grau de correlação que existe entre o controlo interno no âmbito da metodologia COSO e a competitividade das pequenas e médias empresas na cidade de Quito. A hipótese a testar foi que existe um alto grau de correlação direta entre as duas variáveis. O desenho do estudo foi não experimental, transversal e correlacional. A técnica utilizada foi a pesquisa, e o instrumento, o questionário. A amostra foi composta por 56 pequenas e médias empresas de Quito. Os resultados foram analisados de forma descritiva e inferencial para estabelecer, em primeiro lugar o nível alcançado das duas variáveis, do ponto de vista dos inquiridos, que foram os executivos financeiros e / ou proprietários das pequenas e médias empresas e posteriormente analisou-se a relação entre as variáveis, comprovando que assumir políticas e procedimentos de controlo interno na gestão de pequenas e médias empresas contribui para melhorar a sua competitividade. O resultado no teste estatístico foi de r = 0,893, aceitando a hipótese alternativa da existência de uma correlação alta e direta entre o controlo interno e a competitividade das pequenas e médias empresas da cidade de Quito. Por tanto a maior controlo interno nas pequenas e médias empresas maior a competitividade.O estudo conclui que o controlo interno nas empresas é uma tarefa essencial para quem deseja alcançar competitividade nos seus negócios. Uma empresa que implementa um adequado sistema de controlo interno, reduz a ocorrência de erros e fraudes nas informações financeiras. Os reguladores irão classificá-la como uma empresa que cumpre leis e regulamentos e que por sua vez irá gerar um impacto positivo no seu negócio, podendo até atrair investidores que apostem no seu crescimento.porCompetitividadeControlo internoCOSOGestãoPequenas e médias empresasO Controlo Interno e a Competitividade nas Pequenas e Médias Empresas na Cidade de Quito, Capital do Equadormaster thesis202684490