Rama, Samuel José TravassosRôlo, Maria Manuel Calvet Ricardo Relvas2025-08-292025-08-292025-06-30http://hdl.handle.net/10400.8/13933A sombra alberga em si uma série de concepções simbólicas, perceptivas e sensoriais. Ela é memória, presença e ausência, efémero e eterno, espaço e tempo, matéria intangível e tangível… Segundo o mito de Plínio, foi a sombra, como imagem natural, que impulsionou o primeiro desenho. O gesto inaugural do desenho nasceu para fixar a projeção, para a materializar, para tornar presente a ausência. Ainda, este acto transformou a própria sombra e tornou-a matéria de desenho, matéria tangível e matéria a ser moldada. O meu trabalho tem-se assumido como a exploração plástica das formas que a sombra toma, articulando-a depois com os entendimentos teóricos que a sua relação com o desenho despoleta. Nesta dissertação, é explorado como a sombra é o que a natureza tem de mais próximo ao desenho. Ainda, se pensa profundamente no meu processo de desenho e no papel que a planta tem na construção do mesmo.The shadow harbors in itself an array of symbolic, perceptive and sensory concepts. It is memory, presence and absence, tangible and intangible matter… According to Pliny's myth, it was the shadow, as a natural image, that inspired the first drawing. The inaugural gesture of drawing was born to fixate a projection, to materialize, to turn an absence into a presence. Still, this act transformed the shadow itself and turned it into drawing matter, tangible matter and matter yet to be molded. My work presents itself as the exploration of the forms that the shadow assumes, then articulating it with the theoretical understandings its relationship with drawing triggers. In this dissertation, it is explored how the shadow is the closest thing nature has to drawing. Still, it is profoundly thought on my drawing process and the role the plant has on its construction.porSombraDesenhoMatéria de desenhoPresença e ausênciaPlantaSombra: Natureza Fiel ao Desenhomaster thesis203994710