Ramos, João António EstevesFerreira, Ariana Cecília Gonçalves2018-03-142018-03-142013-12-02http://hdl.handle.net/10400.8/3112As crianças são indivíduos suceptíveis aos efeitos provocados pelos diversos poluentes existentes no ar interior dos edifícios, sendo por isso necessário tomar especial atenção à Qualidade do Ar Interior dos edifícios onde estas permanecem grande parte do seu tempo, sendo as creches e jardins-de-infância. Em Portugal, desde 2006, com a publicação do Decreto de Lei nº 79/2006 de 4 de Abril, adoptaram-se valores de concentração máxima de referência para parâmetros químicos e microbiológicos, potencialmente presentes no ar interior de edifícios. Neste âmbito foi efectuado um estudo que objectivou caracterizar a qualidade do ar interior de uma creche e jardim-de-infância, localizado em Leiria. Procedeu-se à monitorização de parâmetros ambientais, nomeadamente, dióxido de carbono (CO2), partículas em suspensão (PM10), formaldeído (HCOH), bactérias, fungos, temperatura e humidade relativa do ar e à análise dos factores responsáveis pelas suas variações ao longo do dia. A quantificação destes parâmetros envolveu a utilização de equipamentos de leitura directa e métodos activos de amostragem de ar. Na generalidade, os resultados obtidos demonstraram que as condições de ventilação inadequadas são responsáveis pela acumulação de poluentes no ar interior em todos os locais avaliados. Durante o estudo, foram determinadas a presença de valores de concentração de alguns dos parâmetros em análise acima dos máximos estipulados no regulamento vigente ao nível da Qualidade do Ar Interior. O aumento das taxas de ventilação e a sensibilização dos ocupantes representam regras chave para a melhoria da qualidade do ar interior neste tipo de edifícios.porQualidade do ar interiorEfeitos dos poluentes do ar interiorControlo dos poluentes do ar interiorCrechesJardins-de-infânciaSensibilizaçãoContributos para a promoção da saúde em edifício pré-escolarmaster thesis201879875