Ribeiro, Neuza Manuel PereiraDuarte, Bárbara Maria Reis2023-12-192023-12-192023-10-27http://hdl.handle.net/10400.8/9109Com o aumento da globalização, cada vez mais as organizações sentem a necessidade de promoverem práticas inclusivas, de forma que todos os colaboradores desfrutem de um sentimento de pertença e valor perante as suas características únicas, talentos e origens. O que outrora era desvalorizado no mundo empresarial e económico passou a ser um fator crucial ao progresso das sociedades e tomado como condição de sobrevivência do próprio sistema capitalista. Assim sendo, o presente estudo procura investigar o efeito da liderança inclusiva num conjunto de perceções e comportamentos de trabalho, nomeadamente na perceção de justiça organizacional (justiça distributiva, justiça procedimental e justiça interacional) e no desempenho individual. A amostra é constituída por 109 indivíduos oriundos do setor metalúrgico que, voluntariamente, responderam a dois questionários em dois momentos temporais distintos. Os resultados sugerem que (i) a liderança inclusiva explica a perceção de justiça procedimental, de justiça interacional e o desempenho individual, (ii) a perceção de justiça interacional explica o desempenho individual, (iii) a liderança inclusiva não explica a perceção de justiça distributiva, (iv) a perceção de justiça distributiva e justiça procedimental não explicam o desempenho individual, (v) a relação entre a liderança inclusiva e o desempenho individual é totalmente mediada pela justiça interacional. Apesar das limitações do estudo, a evidência empírica ajuda a compreender que as organizações, mais concretamente os líderes, podem promover uma força de trabalho que se esforce de forma a apresentar elevados níveis de desempenho individual, se percecionarem justiça organizacional e liderança inclusiva.porLiderança inclusivaJustiça organizacionalDesempenho individualmaster thesis203434390