Gaspar, Pedro2009-08-142009-08-142009-08-14http://hdl.handle.net/10400.8/111As modernas técnicas de reprodução medicamente assistida produzem um número de embriões humanos mais elevado do que aqueles que são implantados. Estes embriões são criopreservados para tentativas futuras de implantação e tornam-se excedentários quando, situação mais frequente, o casal consegue o número de filhos desejado ou se desfaz. Estes embriões podem ser utilizados por um dos parceiros para tentar uma nova gravidez, podem ser doados a terceiros, doados para utilização na investigação científica, criopreservados por período indeterminado, ou destruídos. A controvérsia reside precisamente na decisão do destino a dar a estes embriões. A comunidade científica, a comunidade religiosa, os progenitores, os políticos e a sociedade em geral debatem as questões éticas e morais, para além dos aspectos técnicos e científicos, posicionando-se num vasto leque de perspectivas que vão desde a atribuição ao embrião humano de um estatuto de pessoa plena, condenando todas e quaisquer práticas de investigação que promovam a sua destruição, até à não atribuição de qualquer estatuto que não seja o de “material” passível de ser doado, transaccionado, manipulado e usado em benefício da humanidade.porEmbriões criopreservadosEmbriões "excedentários" criopreservados: que destino dar-lhes?other