Sousa, Jenny GilFreire, Carla Sofia CostaBichinho, Ana Margarida Gomes Ribeiro2023-12-092023-12-092023-07-17http://hdl.handle.net/10400.8/9038A participação em várias áreas da vida social, incluindo a cultura, é um direito de todos os cidadãos. Neste sentido, o acesso aos museus deve ser permitido a todos os indivíduos, em igualdade de oportunidades e de acordo com as necessidades específicas de cada um. As crianças não são exceção, nem tampouco as crianças com deficiência visual (DV). Desta forma, a responsabilidade social deve ser uma preocupação de todos os intervenientes dos espaços museológicos. Permitir o acesso a crianças com DV pressupõe analisar não só os interesses próprios das crianças como, também, ter em conta as suas características próprias e requisitos de aprendizagem, respeitando a individualidade de cada uma. Por este motivo, é fundamental delinear estratégias, ações e recursos nos espaços museológicos, em formatos alternativos, que permitam comunicar os seus conteúdos a todos os públicos no geral. Neste caso, em particular, que permitam a comunicação e interação das crianças com deficiência visual com as demais. Assim, pretende-se compreender em que medida os museus potenciam a comunicação dos seus conteúdos às crianças com DV, assim como a interação com crianças normovisuais. Esta investigação de caráter exploratório-descritivo, dentro do paradigma qualitativo, analisou resultados dos dados recolhidos por questionário de 81 responsáveis de museus, oriundos de vários pontos do mundo e de 8 crianças com deficiência visual, com idades entre os 6 a 10 anos, que o preencheram em colaboração com os seus responsáveis legais, em Portugal. Os resultados obtidos levam-nos a crer que existem muitas atividades e recursos pedagógicos dirigidos a crianças na faixa etária em estudo, porém, ainda não existe muita consciencialização relativa a crianças com DV. Os museus ainda não têm muita informação acessível tendo em conta este segmento de público, nem muitas medidas interventivas que lhes permita quebrar barreiras, no acesso à comunicação, à relação desta com a equipa, com os seus pares ou com outros elementos intervenientes na experiência museológica.porComunicação acessívelMuseus acessíveisCrianças com deficiência visualMuseus inclusivosRecursos pedagógicos acessíveisA IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS NA COMUNICAÇÃO DE CONTEÚDOS MUSEOLÓGICOS A CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUALmaster thesis203417402