Vieira, Ana Maria2022-01-042022-01-042020-122183-1793http://hdl.handle.net/10400.8/6453A diversidade cultural e a complexidade do mundo contemporâneo, existente na escola, obriga a que esta construa estratégias para que os seus professores e alunos aprendam a lidar com outras identidades pessoais, sociais e culturais. A escola deverá, assim, responder, de forma atenta e contextualizada, à crescente heterogeneidade da sociedade contemporânea. Mas como fazer a gestão da diversidade na escola e na sala de aulas? Como tirar partido da multiculturalidade para construir uma escola mais intercultural? Apesar dos discursos e das reivindicações, o respeito pela diferença, por vezes, fica apenas por uma certa folclorização e comemoração da diversidade em determinadas datas festivas. Provavelmente, as práticas pedagógicas deverão passar, fundamentalmente, por buscar semelhanças entre as diversidades que habitam os alunos, as turmas e a escola, ao invés de acentuar as diferenças celebrando-as. A escola é um espaço e um tempo de cruzamento de culturas, atravessado por encontros e desencontros de pontos de vista, por tensões e conflitos não só internos, mas, também, entre a escola e as famílias, entre a escola e a comunidade, entre a escola e a sociedade em geral, aos quais nenhum território educativo e seus protagonistas poderão ficar indiferentes. Muito menos poderão considerar a diferença como deficiência. Por isso, a educação não pode ser pensada como monocultural e praticável num processo homogeneizador. A educação tem de ser sempre mediadora se quiser ser emancipadora e autonomizadora.porDiferenças culturaisIntervenção e educação mediadorasEducação interculturalMediação interculturalDa celebração das diferenças culturais à busca das semelhanças: intervenção e educação mediadorasjournal article2022-01-04cv-prod-2647757