Pinto, Carlos Jorge CardosoSousa, Pedro Miguel Lopes2017-12-072017-12-072017-09Pinto, C. & Sousa, P. (2017). Ventilação não invasiva: desenvolvimento de linhas orientadoras recorrendo à metodologia de Delphi. In M. Dixe; P. Sousa & P. Gaspar (Coords.), Construindo conhecimento em enfermagem à pessoa em situação crítica (pp. 105-123). Leiria: Instituto Politécnico de Leiria978-989-99793-9-0http://hdl.handle.net/10400.8/2884Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) diz respeito a um conjunto de técnicas que aumentam a ventilação pulmonar sem recurso a entubação endotraqueal. Pode ser utilizada com diferentes modos ventilatórios consoante o tipo de utente, de insuficiência respiratória e do ambiente de cuidados em questão (cuidados intensivos ou não). O objetivo da elaboração deste artigo foi documentar o desenvolvimento de linhas orientadoras para a implementação da VNI, na pessoa adulta, em qualquer contexto de cuidados. Metodologia: Seguiu-se a metodologia delphi. Constituiu-se um grupo de peritos e realizaram-se duas rondas de questionários online utilizando a plataforma Google Docs. Participaram na primeira ronda 38 peritos e 16 na segunda. A maioria dos participantes são enfermeiros, com mais de 6 anos de experiência profissional, que têm pelo menos 5 casos de VNI por mês e que exercem funções em unidades de cuidados intensivos. Pretendia obter-se pelo menos 75% de concordância nas várias questões colocadas, sendo que a segunda ronda surge após análise dos resultados da primeira. Resultados: A DPOC continua a ser a situação na qual a VNI têm eficácia demonstrada. É essencial definir qual o utente que mais beneficiará com a aplicação da técnica, mas também devem ser claros os critérios de início e fim, como deve ser realizada a sedoanalgesia, a administração de oxigénio e aerossolterapia. São também primordiais, a seleção do interface, a programação inicial, a realização de ajustes e o conhecimento dos preditores de insucesso da VNI. Por fim, mas não menos importante, a VNI tem subjacente uma vigilância específica do utente onde o enfermeiro tem um papel preponderante. Conclusão: A existência de linhas orientadoras para implementação de VNI é um instrumento promotor da qualidade dos cuidados pois guia o prestador de cuidados naqueles que são os aspetos essenciais a considerar na aplicação/manutenção da técnica.porVentilação não invasivaLinhas orientadorasDelphiIntervenções de enfermagemVentilação não invasiva : desenvolvimento de linhas orientadoras recorrendo à metodologia de Delphibook part