Sousa, Pedro Miguel Lopes dePinto, Carlos Jorge Cardoso2017-01-172017-01-172016-12-13http://hdl.handle.net/10400.8/2430Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) consiste na administração de pressão positiva na via aérea utilizando uma máscara/interface. Ultimamente, tem-se destacado como opção de primeira linha no tratamento de situações de insuficiência respiratória. O objetivo do estudo consiste na elaboração de linhas orientadoras para a implementação da VNI, na pessoa adulta, em qualquer contexto de cuidados. Metodologia: Seguiu-se a metodologia delphi. Constituiu-se um grupo de peritos e realizaram-se duas rondas de questionários online utilizando a plataforma Google Docs. Participaram na primeira ronda 38 peritos e 16 na segunda. A maioria dos participantes são enfermeiros, com mais de 6 anos de experiência profissional, que têm pelo menos 5 casos de VNI por mês e que exercem funções em unidades de cuidados intensivos. Pretendia obter-se pelo menos 75% de concordância nas várias questões colocadas, sendo que a segunda ronda surge após análise dos resultados da primeira. Resultados: A seleção dos utentes, critérios para iniciar ou terminar VNI, interface, programação e realização de ajustes, preditores de insucesso e contraindicações, sedoanalgesia, forma de administração de aerossol e oxigénio e a vigilância do utente são áreas vitais a ter em consideração na implementação de VNI. O sucesso da técnica está, também, diretamente relacionado com a competência do enfermeiro nomeadamente no que respeita à adaptação, vigilância/monitorização e manutenção do utente submetido a VNI. Conclusão: A existência de linhas orientadoras para implementação de VNI é um instrumento promotor da qualidade dos cuidados, pois identifica as aéreas essenciais a ter em consideração aquando da aplicação da mesma.porVentilação não invasivaLinhas orientadorasDelphiVentilação não invasiva: desenvolvimento de linhas orientadoras recorrendo à metodologia Delphimaster thesis201552094