Faria, Susana2010-12-102010-12-102010-11-19978-989-96999-1-5http://hdl.handle.net/10400.8/348Comunicação apresentada no I Encontro Internacional Tic e Educação: Inovação Curricular com TIC, que decorreu em Lisboa em 2010A partir de um estudo de caso, reflecte-se sobre a possibilidade de o investimento nas TIC, ainda que inscrito no ideal empreendedor de organização, poder vir a perpetuar algumas práticas burocráticas no ensino básico. O argumento é o de que sob a égide da ‘qualidade’ e modernização das instituições educativas os agrupamentos de escolas têm vindo a ser alvo de reconfigurações que passam pelas criação de sistemas de comunicação híbridos e extremamente complexos, que nem sempre rompem com o paradigma burocrático e transmissivo. Tal parece dever-se ao reforço dos mecanismos de controlo típicos da nova gestão pública, mas também a um processo de ‘standardização’ que decorre da partilha de materiais entre docentes, configurando um isomorfismo que parece situar-se a meio caminho entre o isomorfismo mimético e o isomorfismo normativo. O resultado poderá ser, então, a criação de redes isomórficas intra e inter organizacionais que, numa lógica securizante, podem pôr em causa as potencialidades das redes educativas. Desenvolvida no âmbito de uma tese de doutoramento sobre comunicação organizacional e identidade colectiva em contexto escolar, esta reflexão resulta da observação do quotidiano de um agrupamento de escolas e dos testemunhos nela recolhidos ao longo de três anos.porComunicação organizacionalNova gestão públicaIdeal empreededor de organizaçãoAs TIC : redes isomórficas e tendências burocratizantesconference object