Marques, José Carlos LaranjoCosta, Susana Filipa Marques da2021-05-182021-05-182021-02-18http://hdl.handle.net/10400.8/5794A questão dos refugiados é um tema que, desde 2014, tem chamado a atenção da sociedade com a palavra “crise” quase sempre associada. Contudo, o conceito de “refugiado” ainda é para nós vago e distante – alguém diferente de nós com outra cultura e costumes que foge de algo – que nem sempre sabemos bem o quê – e que espera começar uma nova vida na Europa, principalmente. Neste contexto entende-se a participação dos mediadores interculturais como importante e fundamental para uma harmoniosa transição para a sociedade de acolhimento. Contudo, até chegarem ao “destino final” os migrantes fazem um percurso que pode demorar anos pelos chamados países de trânsito, ficando, muitas vezes, a viver vários meses em campos de refugiados. Qual o papel dos mediadores interculturais nesses locais? A partir de duas experiências na Sérvia e na Bósnia e Herzegovina, pretende-se, responder a esta questão, ao mesmo tempo que se reflete sobre a atualidade migratória nos Balcãs e dos diferentes perfis dos trabalhadores humanitários no terreno. Foram também auscultadas as vozes dos migrantes que estão nos países de trânsito através da metodologia do photovoice, uma reflexão poderosa e indicadora do caminho que deve ser a mediação intercultural: uma prática empoderadora e voz honesta e ativa dos seus beneficiários.porMediação interculturalRota dos BalcãsRefugiadosMigrantesMulticulturalidadeCrise humanitáriaMediação intercultural em contextos de emergência humanitáriaO caso dos migrantes na Rota dos Balcãsmaster thesis202726053