Matias, Miguel Ângelo Duarte NevesSousa, Patrícia Filipa Domingues de2015-08-262015-08-262014-11-52015-08-19http://hdl.handle.net/10400.8/1401Dissertação de Mestrado em Finanças Empresariais apresentada à Escola Superior de Tecnologia de Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.A escassez de capital de risco para start-ups e pequenas empresas de base tecnológica é um tema cada vez mais abordado, pelo que nos últimos anos o interesse pelo mercado de capital de risco informal, ou seja, os investidores particulares (business angels) que investem o seu capital em pequenas empresas não cotadas, tem aumentado significativamente, contudo o conhecimento sobre este mercado é limitado. Este crescimento de interesse, através de estudos e pesquisas, pela atividade dos business angels tem sido acompanhado por um aumento do número diversificado de iniciativas, públicas e privadas, para explicar e desenvolver o mercado de capital de risco informal. Contudo, a falta de dados sobre os investimentos dos business angels indica que existe muito pouca evidência sobre o impacto dessas formas de intervenção, apesar do surgimento dos business angels ter vindo colmatar uma lacuna de financiamento no mercado. Efetivamente, o papel dos business angels é fornecer capital à atividade empreendedora e inovadora, que sustente uma alta proporção de crescimento económico. Por consequência, tem existido uma dificuldade por parte dos empreendedores em identificar investidores dispostos a investirem no seu negócio, e vice-versa, conduzindo, assim, a elevados custos de pesquisa para ambos. Como resultado surgiram as redes de business angels, como um canal de comunicação entre os investidores de capital de risco privados informais e os empreendedores que procuram capital de risco. Assim sendo, o presente estudo visou analisar a influência dos business angels no empreendedorismo e na inovação, através das associações de business angels e comparar os resultados obtidos acerca da sua atividade, âmbito de atuação e preferências com resultados de estudos elaborados sobre redes de business angels. Tendo com este estudo concluindo-se que as associações de business angels operam numa escala local e regional, como a maioria das redes de business angels e que o número de redes de business angels tem vindo a aumentar, nomeadamente desde a constituição da primeira rede em 2010 já foram criadas onze. Conclui-se, ainda, que como em outras associações de business angels europeias, também em Portugal a maioria das associações de business angels mostram ter menos de 75 investidores e que têm como preferência os setores de atividade de alta tecnologia, tecnologias de informação, telecomunicações e internet/comércio eletrónico.porBusiness angelsEmpreendedorismoEmpresasInovaçãoRedes de business angelsAnálise do papel dos Business Angels no fomento do empreendedorismo e da inovação empresarialmaster thesis201224348