Marques, Tânia de Matos GomesSerra, Fernando António RibeiroPinto, Cláudia Sofia Frias2020-05-042020-05-042012-12-17http://hdl.handle.net/10400.8/4906As culturas nacionais e as diferenças entre culturas são uma componente crucial do contexto, na investigação em negócios internacionais (NI). Desde a origem da disciplina que as questões culturais surgem nos estudos em NI, ainda que com maior ênfase a partir de 1980. Se a investigação parece ter tido uma evolução substancial ao longo das últimas 3 décadas, manifesta inclusive no surgimento de novas conceptualizações e novos modelos e taxonomias culturais como a de Hofstede (1980), Hall (1976), Trompenaars (1994) e o Projeto GLOBE (House et al., 2004), para nomear apenas algumas, é menos evidente a forma como a investigação tem incorporado estes progressos. Assim, nesta dissertação realizamos um estudo bibliométrico e bibliográfico dos artigos publicados nas seis principais revistas académicas de Negócios Internacionais – , , , , e – para analisar como a “cultura” (e apenas cultura nacional, com exclusão de cultura organizacional) tem sido usada na investigação em NI. Os resultados permitem identificar padrões interessantes de conexões entre obras e autores, que são agrupados em clusters de investigação fundamentais. Se é saliente que o trabalho de Hofstede (1980) é o mais citado – e um dos trabalhos mais citados nos estudos de Gestão – também o conceito de distância cultural, primeiro proposto por Kogut e Singh (1988), ganhou grande prominência na investigação em NI. Os resultados também apontam para um número de linhas possíveis de futura investigação para melhorar a nossa compreensão de como as empresas podem lidar com a maior complexidade ambiental que é imposta por diferenças nas culturas nacionais nos países onde operam.porCultura em negócios internacionaisModelos culturaisHofstedeEstudo bibliométricoRevisãoEstudo bibliométrico sobre cultura na investigação em Negócios Internacionais: Evolução e base intelectual do temamaster thesis