Policarpo, Diana2025-09-042025-09-042025-082795-5907http://hdl.handle.net/10400.8/13981Numa seleção de projetos há sempre uma ligação que se estabelece entre eles. Falaremos hoje de quatro projetos que concretizei recentemente: Death Grip (2019), Nets of Hyphae (2021-22), Ciguatera (2022-25) e Mutual Benefits (2024). Estes são universos e interesses que, pelo menos para mim, se tocam e crescem uns para os outros. Eu trabalho de uma forma muito experimental. O meu trajeto começou com uma educação musical inicial que me levou a trabalhar o som e a instalá-lo. Comecei com esse tipo de instalações, embora o meu interesse de base seja a escultura (ainda hoje faço escultura). É uma grande paixão que tenho. Isso revela-se em diversos projetos recentes, onde voltei a esculpir à mão. Os projetos de que aqui falaremos têm em comum uma transversalidade de certos elementos que gosto de trabalhar, entre eles a espacialização sonora, o filme multicanal e o desenho que, conceptual e esteticamente, se cruzam na busca por coisas novas, tal como as colaborações, que fazem com que diferentes modos de fazer entrem em contacto, o que eu acho muito prazeroso. A minha prática é colaborativa.porUNIVERSOS PARALELOSjournal article