Esteves, Philip José RodriguesDias, Rui Humberto de MatosMagalhães, Sara Santos2020-02-262020-02-262020-01-06http://hdl.handle.net/10400.8/4720Somos capazes de “moldar” tão bem os objetos que por vezes esquecemo-nos que também eles também nos “moldam”, logo desde o momento em que os utilizamos. Os objetos têm um impacto indelével na vida das pessoas. Se não forem devidamente projetados, recorrendo a valores éticos, estéticos e funcionais, podem tornar-se perniciosos, em particular no tocante ao corpo, tanto na sua dimensão física como psicológica. O valor estético dos objetos, campo de abordagem da Filosofia, mas também da Arte e do Design, relaciona-se com a dimensão psicológica do corpo e remete para questões de perceção, sensibilidade, sensação, afeto, emoção, memória, imaginação, expressão, etc. A sociedade tem vindo a alterar-se e, se estivermos atentos, a mudança é notória nos objetos que ela vai deixando para trás. Uma grande vaga de mudança fez-se sentir, drasticamente, no período da Revolução Industrial – uma etapa crucial que configurou a contemporaneidade ou um momento marcante de um longo processo de mudanças que, de facto, trouxe consigo, posteriormente e progressivamente, melhorias na qualidade de vida das pessoas, mas que também conduziu a uma grave crise ambiental. A estética impessoal da máquina foi outra sua consequência, a qual continua, em boa medida, a caracterizar a sociedade contemporânea. O conhecimento artesanal e a cultura material associada a este conhecimento têm vindo a desaparecer progressivamente. O presente projeto de mestrado pretende tratar questões que diferem da estética da máquina, apelando para a (re)consideração da estética da produção artesanal e para a importância da cultura material artesanal.porMemóriaImaginaçãoExpressãoArtesanatoSímboloMemória Imaginação Expressão; nas forças geradoras da forma na matéria cerâmicamaster thesis202449084