Pinto, Hélia GonçalvesDias, Maria Isabel Pinto SimõesSantos, Sónia Cristina Dionísio2025-08-062025-08-062025-07-24http://hdl.handle.net/10400.8/13882A inovação pedagógica, enquanto vetor do envolvimento ativo dos alunos em sala de aula, implica mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas. As metodologias tradicionais, centradas no professor transmissor de conhecimentos e em alunos com um papel predominantemente passivo, já não são suficientes para garantir uma aprendizagem com sucesso para todos. É necessário diversificar metodologias para abrir novas janelas de oportunidade de aprendizagem. A Sala de Aula Invertida surge como uma proposta metodológica na qual a aula passa a ser um espaço privilegiado de reflexão, de trabalho colaborativo, de resolução de desafios/ atividades, de construção de conhecimento e desenvolvimento de capacidades. Nesta metodologia assume-se que o professor: (i) coloca os alunos a refletir, em casa, sobre os conteúdos teóricos e (ii) coloca os alunos a aplicar esses mesmos conteúdos na sala de aula. Invertendo os métodos tradicionais, os alunos passam a estudar e a explorar os conteúdos teóricos em espaços externos à sala de aula, enquanto a sala de aula passa a ser o espaço privilegiado para praticar, resolver desafios, opinar criticamente, expor dúvidas e dificuldades e receber feedback individualizado. É neste contexto que surge o presente estudo que visa perceber as potencialidades e limitações da metodologia de Sala de Aula Invertida no ensino da Geografia (9.º ano). Optando-se pelo paradigma interpretativo com design de estudo de caso múltiplo, realizaram-se três estudos de caso. A recolha de dados recorreu à observação participante, à análise documental e à entrevista em grupo focal. Os resultados do estudo permitiram analisar a trajetória dosalunos na Sala de Aula Invertida e concluir que todos desenvolveram a autonomia, a comunicação/interação e adquiriram aprendizagens essenciais da Geografia, nas suas várias vertentes: conhecimento, capacidades e atitudes. Dois dos alunos revelaram resistência face às tarefas para casa e insegurança face às aprendizagens autónomas. Estes resultados sugerem a eficácia da Sala de Aula Invertida no ensino e aprendizagem da Geografia no 9.º ano de escolaridade.porAprendizagem ativaEnsino da GeografiaInovação pedagógicaSala de Aula InvertidaEnsino básicoSala de Aula Invertida no ensino da Geografia (9.º ano): um estudo de caso múltiplomaster thesis203981111