Lima, ÉricaPimentel, JaninePisetta, Lenita2025-07-012025-07-012023-05Lima, E., Pimentel, J. & Pisetta, L., Tradução, afetos e políticas do corpo: por uma transformação de pensamentos e ações. (2023). Trabalhos Em Linguística Aplicada, 62(2), 179-181. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8674463http://hdl.handle.net/10400.8/13494A tradução há muito tem proporcionado reflexões que vão além da definição do verbo traduzir, em geral entendido como passar um texto de uma língua para outra. Esse sentido (ainda corrente) foi estabelecido nos séculos XVI e XVII, segundo o Dicionário dos Intraduzíveis (CASSIN [2004] 2018). Nessa obra, o verbete “tradução” traz a complexidade de definir a operação de tradução por meio de uma retomada diacrônica da significação de diversos verbos que tangenciam essa operação, tais como verter, expressar, interpretar, transformar. Nessa trama de sentidos, o papel do tradutor foi sendo ressignificado e, além do conhecimento linguístico e da competência tradutória, outros aspectos passaram a ser colocados na equação, entre eles os afetos. Similarmente ao que aconteceu com a definição de tradução, a ideia de que os afetos determinam nossas ações surge no século XVII (SPINOZA [1677] 2014) e apenas nas últimas décadas vem sendo efetivamente considerada nas humanidades com o que ficou conhecido como virada afetiva (CLOUGH, 2007). Assim como ilustrado no caso do verbete “tradução”, “afeto” faz parte de uma rede de palavras muitas vezes usadas de forma intercambiável, como emoção, sentimento, sensação, afeição, entre outras que designam experiências subjetivas da pessoa que traduz, incluindo a palavra transformação.porTraduçãoPolíticas do corpoTradução, afetos e políticas do corpo: por uma transformação de pensamentos e açõesTranslations, affects, and body politics: towards transformative thinking and actionresearch article2025-06-30cv-prod-451729910.1590/01031813v62220238674463