Cantú, William AfonsoHeidrich, Regina de OliveiraAlves, Evellyn Mariany Fontes2025-08-052025-08-052025-07-01http://hdl.handle.net/10400.8/13864Este estudo teve como objetivo transformar a exposição no Instituto Branco, no Rio de Janeiro, em uma experiência mais acessível e inclusiva, utilizando tecnologias como realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA) e recursos de acessibilidade digital. A exposição, que narra a história do casarão e seu papel no desenvolvimento econômico do Brasil, apresentava barreiras comunicacionais, como textos longos e complexos, falta de recursos multimídia e dependência de mediação humana, que limitavam o engajamento e a compreensão dos visitantes. Para superar esses desafios, foi desenvolvido um aplicativo interativo com recursos de realidade aumentada, áudio-, tradução para Libras, legendas e comunicação alternativa e aumentativa (CAA). Além disso, os textos da exposição foram reescritos utilizando a técnica de Plain Language, simplificando a linguagem e tornando o conteúdo mais acessível. O aplicativo foi projetado seguindo as diretrizes da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) e os princípios do Design Universal, garantindo que pessoas com diferentes deficiências pudessem acessar o conteúdo de forma autônoma. Os testes de usabilidade, realizados com 13 participantes de diversos perfis (incluindo pessoas com deficiência visual, auditiva, idosos e indivíduos com Transtorno do Espectro Autista), validaram a eficácia do aplicativo em promover uma experiência mais inclusiva. Apesar dos desafios identificados, como a necessidade de melhorias na clareza da tradução em Libras e na localização de pontos de interação para pessoas com cegueira total, os participantes relataram maior autonomia e satisfação com o uso do aplicativo. Recursos como áudio e comunicação aumentativa e alternativa foram especialmente elogiados. Os resultados do estudo estão alinhados com as discussões de autores como Sassaki (2003, 2019), Sarraf (2018) e Quinquiolo et al. (2020), que destacam a importância da acessibilidade comunicacional e das tecnologias inclusivas para a promoção da inclusão social. A pesquisa reforçou a relevância de uma abordagem centrada necessidade de ajustes contínuos para garantir que as soluções propostas atendam plenamente às necessidades de todos os públicos. Em conclusão, o estudo demonstrou que a integração de tecnologias digitais e práticas de acessibilidade pode transformar significativamente a experiência dos visitantes em exposições culturais, tornando-as mais inclusivas e democráticas. A experiência do Instituto Branco serve como um modelo para futuras iniciativas em outros contextos culturais e educacionais, reforçando a importância de um compromisso contínuo com a melhoria e a adaptação das soluções propostas. A pesquisa contribui para a literatura sobre acessibilidade em espaços culturais, destacando o potencial das tecnologias para promover a inclusão e o acesso à cultura para todos.porAcessibilidade ComunicacionalExperiência do UtilizadorExposições CulturaisInclusão SocialO PAPEL DA REALIDADE AUMENTADA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À CULTURA: UM ESTUDO DE CASOmaster thesis203980026