Pereira, Maria Isabel Alves RodriguesGoncalves, Ana Teresa Brites2017-02-022017-02-022015-07-10http://hdl.handle.net/10400.8/2472O processo de envelhecimento é caracterizado pela presença de défices motores e cognitivos que prejudicam a autonomia do idoso. Com o objetivo de perceber em que medida o grau de autonomia do idoso afeta a sua autoestima, delineou-se um estudo descritivo e exploratório, adotando-se uma abordagem mista na recolha e tratamento de dados. Utilizaram-se como instrumentos de avaliação e recolha de dados a Escala de Barthel (EB) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR), a entrevista, a análise documental e a observação naturalista. O estudo, assenta numa amostra de adultos em idade avançada (n=12), com idades compreendidas entre os 56 e os 90 anos, residentes no Lar Social do Arrabal. Os resultados revelam que no que diz respeito ao nível de autonomia, os níveis grave e moderado são os níveis onde a amostra apresenta os valores mais baixos de autoestima e que os utentes independentes detêm a pontuação mais elevada na EAR o que leva a concluir que, nesta amostra, quanto maior o nível de dependência da pessoa, mais baixa é a sua autoestima. Por fim, tendo em conta os resultados, construiu-se um artefacto de suporte ao cuidador, para intervenção com os idosos. Considerou-se essencial a intervenção psicológica, com o objetivo de promover a estimulação cognitiva, dotando os idosos de estratégias de coping para lidar com a diminuição da sua autonomia e com as alterações do seu corpo inerentes à idade, promovendo a adaptação ao contexto institucional, e neste sentido aumentando a interação grupal. A estimulação da mobilidade física é também um ponto de intervenção, para que o idoso desenvolva capacidades que diminuam ou retardem o seu nível de dependência.porEnvelhecimentoAutoestimaAutonomiaBem-estar subjetivoBem-estar subjetivo de idosos institucionalizados: da construção da autonomia à construção da autoestimamaster thesis201601729