Rama, Samuel José TravassosFerreira, Célia Cristina CorreiaNeves, Leonor Gabriel Manso Henriques da Rosa2024-10-142024-10-142024-07-19http://hdl.handle.net/10400.8/10169Dedicar a prática artística ao desenho é deliberar na superfície o espaço do abismo que, sendo háptico, me revela tanto acerca da minha presença particular como da minha condição humana. Desenho como Mecanismo Apercetivo e de Ação estabelece um percurso refletido pelos assuntos que fomentam a minha prática artística, que se desenvolve no território do desenho. Sugere-se um caminho que se inicia naquela que é a compreensão transversal e que acompanha todo o corpo de trabalho: a de que o desenho é, em si, pensamento, aperceção, acontecimento e ação. Dá-se a conhecer aquela que é a dimensão que suscita o trabalho, a experiência particular da paisagem que atribui ao corpo a inevitabilidade de existir somente, e permanentemente, em relação. Apresenta-se aquele que é o pensamento do fazer, que atribui ao desenho o desafio de conter o irrealizável, num jogo de correspondências que nos relembra incessantemente do nosso papel e escala no mundo. Conclui-se, por fim, que o lugar do desenho na minha prática é o do que pergunta e procura e que, nesse processo, ao suscitar e impelir, ao manifestar o seu próprio acontecimento, dirige a sua condição para o futuro.porDesenhoPensamento em desenhoPaisagemHápticoPrática artísticaDesenho como mecanismo apercetivo e de açãomaster thesis203707451